Avaliação da Aprendizagem em Espaços Virtuais: Estudo e Proposta de subsídios para a Educação Online !
Passo por aqui para registrar o título provisório da proposta de Tese de Doutorado que está em processo de escrita. Para chegar até esse título foram muitas leituras, discussões e vivências pessoais (na condição de estudante e de professora) relacionadas ao tema "avaliação da aprendizagem".
A partir deste momento, convido a todos que visitam este Blog, para conversarmos sobre o tema em questão. E para começarmos esta conversa, gostaria de saber o que vem à mente, de cada um de Vocês, quando ouvimos as palavras: "avaliação da aprendizagem" ?
Vocês podem comentar aqui mesmo no Blog, no espaço dos comentários. Pretendo iniciar e manter um diálogo com pessoas, que assim como eu, tenham interesse nesse tema de pesquisa.
Vambora ? :) Quem começa ?
[]s
Cristiane Koehler.
Olá Cristiane,
ResponderExcluirEm meu Blog escrevi esses dias sobre as propostas possíveis de avaliação. Dentre elas registro o aprendizado maravilhoso que tive desenvolvido por minha professora e doutora. Onde na mesma postagem, anexei um artigo apresentado a Anped. Estou disposto para conversar! Abraços,
http://pedagogiadosocial.blogspot.com.br/2013/04/cartas-leonir-pessate-alves.html
Oi Sidiney, inicialmente, muito obrigada pela tua resposta. Fico muito feliz em encontrar pessoas interessadas em discutir e estudar sobre um tema tão recorrente e tão complexo na educação. Agora tu imagina, avaliar a aprendizagem de um estudante na modalidade a distância ? A complexidade desse processo é muito maior por todas as dificuldades que conhecemos. Farei a leitura do teu artigo e retorno aqui para continuarmos conversando. :) Abraço.
ExcluirOlá! Espero que o Artigo tenha ajudado na discussão! Vou ler os comentários para contribuir com os colegas, pois assim, pasmem, vamos se avaliando! Esse tema é apaixonante! E nem estamos numa relação escolar não é mesmo?
ExcluirOlá Sidiney, o artigo indicado por você é muito bom, dentre tantas outras informações importantes, mostra também o afeto entre docente e discente. Parabéns.
ExcluirCristiane, suponho que toda avaliação está relacionada a parâmetros de comparação. Isto também nos leva a segmentação ou classificação do aprendizado em categorias separadas ou em faixas distintas.
ResponderExcluirOi Walber, obrigada pelo teu comentário. O que te leva a pensar que toda avaliação está relacionada a parâmetros de comparação ? abs e vamos conversando.
ExcluirBom dia Cris, que saudades...bom posso dizer que como a Lu a primeira palavra que posso imaginar é também prova, mas realmente penso que este tipo de avaliação não é suficiênte para medir nosso aprendizado, pois na maioria das disciplinas ,fora da área da informática, poderia ser possível gabaritar uma prova apenas na decoreba, então na realidade a avaliação da aprendizagem deve ser diversificada, instigando o aluno a pesquisar e se aprofundar realmente no assunto, afinal aprender nunca é demais...Bjo
ResponderExcluirOlá Ana, tudo bem ? Não assinaste a mensagem aqui, mas sei que és tu que estás escrevendo :) saudades também de todos no campus IFRS-Canoas. Pois é, vocês acreditam que na minha memória também vem a ideia de uma prova ? Fomos educados assim, dia de avaliação, era dia de prova. Mas pensando em uma avaliação preocupada com a aprendizagem do estudante, será que esta temida avaliação não poderia ser todo dia, durante todas as aulas ? como algo constante, atividades diárias, ou semanais onde o estudante possa mostrar o seu avanço ? O que pensam ? abs e continuamos conversando :) []s
ExcluirOlá Cristiane,grande desafio esse! Desde já desejo muito sucesso!
ResponderExcluirTentando contribuir: "avaliação da aprendizagem" na academia, parece ser percebida de modo diferente pelos diferentes professores. Explico! Algumas ou muitas avaliações permanecem engessadas a devolução do 'ensinado', desconsiderando as aprendências autônomas das pessoas, que não são restritas ao que é ensinado na academia. Da mesma forma, os instrumentos de avaliação - aos meus olhos, não conseguem avaliar efetivamente as aprendizagens. Ainda temos testes padronizados, do tipo confuso, pega-ratão, que podem resultar em baixa pontuação. Eu mesma, tirei uma nota que acredito não condizer com os saberes construídos. Era uma avaliação final, com a parte objetiva valendo 60%. Tirei 2,2. Já na parte dissertativa, onde pude demonstrar o que sabia, tirei 4,0.
Já outros professores, trabalham com avaliações processuais, usando rubricas, também com auto e hétero avaliações. Com os alunos partícipes do processo, podendo inferir, argumentar e questionar as notas, demostrando {ou não] o que sabem.
É complicado quando os professores detêm a 'caneta' para decidir o que os alunos sabem ou não, com base em instrumentos frágeis.
Que diz/em? Abs!
Paula querida, fiquei muito feliz em receber o teu comentário por aqui :) obrigada. Bom, a pergunta que tenho é essa mesma: como avaliar a aprendizagem de um estudante de uma forma diferente do que temos nos dias atuais, e mais especificamente. Na modalidade presencial, já é difícil e os instrumentos, realmente, "não conseguem avaliar efetivamente as aprendizagens", então agora tu imaginas na educação a distância como esta posta nas nossas instituições ? É muito preocupante analisar os dados do INEP, das avaliações dos cursos ... Por isso, a necessidade em se pensar em alternativas, em outras formas de avaliação, mas como ? e como fazer isso na educação a distância ? continuamos conversando :) []s
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ResponderExcluirGrata pela acolhida! O prazer é meu Cristiane!:)
ResponderExcluirSempre pensei para que criarmos situações artificiais para avaliar se podemos avaliar em contextos reais?! A academia podia contribuir mais com o desenvolvimento societário, propondo pesquisas com aplicabilidade ou sempre úteis.., para ajudar instituições e organizações públicas, movimentos sociais organizados, outros grupos e pessoas, interessados em também fazer coisas úteis ao desenvolvimento humano, a melhoria da qualidade da vida de coletividades...
Queria saber por quê a avaliação na modalidade presencial é considerada mais fácil.. Nunca achei..
Tem bons profissionais e pesquisadores, nem tanto e seu contrário, tando provenientes de cursos presenciais, blended, online.. Projetos bons e maquiados.. alguns 'terceirizados'..
Penso que devia haver um sistema de avaliação diferente, e acima das IES, com os partícipes e envolvidos e/ou beneficiários dos projetos de pesquisa e avaliados por grandes expertises reconhecidos e idôneos, muito bem pagos pelo MEC, para a ação.. O que acham? Abs!
Olá Cristiane,
ResponderExcluirRealmente a avaliação da aprendizagem no contexto online é um dos grandes desafios da educação na atualidade, pois a própria lei que rege tal modalidade educativa bem como o decreto nº5622 colocam a avaliação online deve ser considerada em maior viés por meio de prova presencial, desconsiderando o contexto e os preceitos filosóficos do educar online. E isto se reflete na prática da maioria dos docentes, tanto no presencial como no online, como colocado pela Paula, e desta maneira a avaliação passa a ser instrumento de quantificação e classificação. Minha pesquisa de mestrado pesquisei tal temática e defendo que tal prática deve se dá a partir da interatividade, conceito muito bem explanado pelo teórico Marco Silva. Percebo que a partir das inúmeras interfaces do ambiente virtual de aprendizagem, que possibilita a interatividade, o professor pode conhecer o caminhar de aprendizagens de seus discentes e realizar a mediação pedagógica concomitante com o processo avaliativo, tornando-se assim o avaliar mais coerente com a modalidade online.
Acredito que este deva ser o caminho trilhado para chegarmos a um novo paradigma avaliativo no online, que coadune com a modalidade e leve em consideração as aprendizagens dos discentes e não o vigiar e punir, que o Foucault tanto fala. Contudo, para chegarmos a ele precisamos inicialmente repensar de que maneira utilizar as interfaces de modo a promover a interatividade, pois a realidade da educação online ainda é de uma equipe que não está preparada para lidar com os novos desafios que emergem neste contexto e com salas virtuais com um grande quantitativo de alunos, este último que se constitui como uma grande barreira para um avaliar processual e mais qualitativo no online.Muito ainda temos a pensar e discutir...abraço querida e vamos continuar o debate que está maravilhoso!
Olá Renata, fico muito feliz em recebê-la aqui no Blog, espaço este que abri para discussão sobre esse tema de pesquisa tão atual e ao mesmo tempo tão recorrente: a avaliação da aprendizagem. Penso e acredito que precisamos pensar em como trabalhar com contextos virtuais, com espaços virtuais, tanto na educação presencial quanto na educação online. Estes espaços são espaços formais de construção do conhecimento. Conto contigo nas discussões. Estou em processo de escrita do projeto de tese para qualificação no Doutorado - PGIE/UFRGS. Vamos conversando. []s Cristiane Koehler.
ResponderExcluirEstá ótimo mesmo Re!! Agora que mencionou, adoraria ler a tua pesquisa! #pode? bzzuuss a ambas! :)
ResponderExcluirCom certeza querida Paula...A Cris colocou no face em nosso grupo de discussão sobre o tema, mas se quiser me manda teu e-mail que te mando a pesquisa. Será um prazer poder continuar a discussão sobre o tema que tanto adoro...abraços meninas
ExcluirPaula querida, a dissertação da Renata está no nosso grupo no Faceboook, conseguiste visualizá-la ? abs.
ExcluirA avaliação da aprendizagem é um tema extremamente complexo e agora com a inclusão das tecnologias na sala de aula e o crescimento da educação a distância, devemos nos perguntar: "como" avaliar a aprendizagem dos nossos estudantes nessa nova cultura digital ? "o que considerar na avaliação ?" Conto com a reflexão de cada um de vocês.
ResponderExcluirNa minha opinião, um aspecto muito importante é a interatividade, devemos considerar a interatividade como elemento-chave para avaliar a aprendizagem na educação a distância ?
Abs.
Oi Cristiane e demais colegas!
ResponderExcluirO primeiro pensamento que nos vem sempre é a temida prova, que para mim, pouco avalia.
Acredito que devemos desenvolver novos instrumentos de avaliação, onde esses possam realmente verificar o processo de construção do conhecimento do aluno, e não somente quantificar. E para isso, nada melhor que as tecnologias digitais de rede, que como mencionado nos comentários anteriores, podem nos proporcionar a interatividade.
Att, Andressa
Oi Andressa, inicialmente, obrigada pelo teu contato e a tua resposta é a mesma que vem à cabeças de muitas pessoas, que como nós, passaram por uma época onde a prova era o único instrumento de avaliação. Acredito e sou adepta do uso das tecnologias digitais de rede como instrumentos para a avaliação da aprendizagem, seja na modalidade a distância, online ou na presencial. Isto porque a aprendizagem, como já dizia Piaget, se constitui quando há a interação (inter + ação) entre os sujeitos e nada mais adequado do que usar a própria rede, a web 2.0, as tecnologias digitais de rede, para colaborar com a aprendizagem e a partir disso, avaliar o crescimento do estudante. Abs e seguimos conversando. []s Cristiane Koehler.
ResponderExcluirOlá Cristiane,
ResponderExcluirMuito legal esta oportunidade de conversamos sobre um dos mais complexos processos da EaD. Penso que no Brasil, o modo como o MEC regula a EaD traz serias dificuldades em relação ao processo avaliativo para os professores e gestores, tendo em vista distorções como a obrigatoriedade da avaliação presencial. Fora isso, outros complicadores sempre batem ás nossas portas: avaliar ou punir? Os instrumentos avaliativos na EaD são especiais devido às suas interfaces e particularidades? Durante algum tempo, por volta de 2002, acreditava que a avaliação nesse novo sistema de aprendizagem estava atrelado à capacidade do professor de estabelecer objetivos e metas de aprendizagem, mas no decorrer de novos projetos e desenhos educacionais descobri que avaliar na aprendizagem online ou a distância requer parâmetros e instrumentos que deem ao aluno, ao professor, aos gestores e à IES condições de avaliar contextos, aprendizagem, autonomias, criatividade e principalmente a capacidade de mudança de atitude e de intervenção do aluno no processo. Nesse contexto, tenho adotado como modelo a avaliação por competência, do método Contínuo Pedagógico-Andragógico (WR3 EaD , 2006), incluindo aspectos da interação e interatividade, da autoavaliação e portfólio do aluno, impacto das conexões comunidade e IES sobre o processo, inclusão do impacto da configuração didático-pedagógico-andragógica adotada e restrições e potencialidades midiático-tecnológicas associadas. Outro ponto de impacto que tenho observado nesse processo é que se no projeto político-pedagógico-andragógico o design educacional não prevê a formação de professores, gestores e pedagogos para a avaliação além das quatro paredes da escola, o resultado é um retrocesso ao modo presencial, o novo com cara de velho... Desse modo, e considerando algumas vivências e experiências durante a minha andança pela a EaD, penso que avaliar a aprendizagem na EaD, quer seja online ou a distância, requer ações concretas em relação à expectativa e metas de aprendizagem em ambientes que pressupõem aprendizagem colaborativa e cooperativa, e que a interatividade seja de fato um elemento que imprima qualidade nesse processo, e não apenas como um elemento teórico-mediador.
Olá Enilton, inicialmente quero agradecer a tua contribuição nesta discussão que diz respeito a um tema urgente no nosso país: a avaliação da aprendizagem em contextos educativos online. Penso que, tanto na educação presencial quanto na educação a distância ou ainda na educação online, esse tema deve ser debatido, discutido, compreendido, e deve estar em constante atualização devido às mudanças pelas quais a sociedade está passando. A avaliação é um tema do meu interesse porque sempre questionei instrumentos, procedimentos e metodologias de avaliação que são pontuais, que exigem memória, divididas em 5 alternativas, as temidas provas, Penso que todos estes instrumentos e metodologias foram criados e implantados em uma época diferente da época em que vivemos hoje. Os nossos filhos e estudantes não aceitam mais as coisas vindas de "cima para baixo" como acontecia há 30 anos atrás. Hoje, todas as coisas são discutidas, conversadas, dialogadas. Em casa, ensinamos o diálogo e ouvimos as argumentações dos nossos filhos, e por que então as nossas escolas não se atualizam ? Por que a avaliação da aprendizagem em muitas instituições ainda segue aquela cartilha de anos e anos atrás ? Bom, quando iniciei a carreira docente, sempre questionei muito as metodologias de avaliação tradicionais e desde então venho estudando este tema. Quando comecei a trabalhar com a educação a distância, não foi diferente, o que vi foi a transposição das aulas presenciais em materiais idênticos em um ambiente virtual, que era usado como repositório de conteúdos, e o pior, a legislação brasileira exige a tal prova, pontual, individual, no final do processo, enfatizando o "produto" pronto e não todo o caminho percorrido pelo estudante. É nesse sentido que me propus a estudar e pesquisar sobre avaliação da aprendizagem na educação online, pensando em trabalhar com uma educação menos a distância e mais online, mais interativa, mais colaborativa ... Esta discussão vem ao encontro dessas minhas inquietações: gostaria muito de saber o que as pessoas entendem por avaliação da aprendizagem, o que pensam sobre os processos de avaliação utilizados até hoje e o que podemos pensar juntos para mudar, para melhorar. Que tal ? tu nos acompanha nessa viagem ? :) abs. Cristiane Koehler.
ResponderExcluirOi Cristiane, como você acredito que investir nessa viagem é não subestimar a força das aprendizagens online, a distância, em rede e outras advindas da cultura digital que fazem parte do nosso cotidiano, da nossa vida, além do que imaginamos... Será um prazer poder contribuir e aprender com vocês nessa caminhada rumo a um novo significado para a avaliação da aprendizagem nesses processos! Grande abraço!
ResponderExcluirEnilton, com certeza, investir nessa viagem vai além do desejo de fazer um doutorado, pois são questões que me instigam desde a época de estudante colegial. O objetivo da abertura desse diálogo aqui no Blog é criar um espaço para que pessoas interessadas no tema, assim como nós, possam expressar suas opiniões sobre o assunto e que possamos construir juntos apontamentos para futuras diretrizes na forma como avaliar a aprendizagem em contextos online. Conto com cada um de vocês. Abs e obrigada, Cristiane Koehler.
ResponderExcluirOlá Cristiane,
ResponderExcluirQuando vi sua proposta de pesquisa me interessei sobre maneira pela temática.
Avaliação da Aprendizagem.
A primeira questão que me vem à cabeça é refletir sobre o desempenho e desenvolvimento dos estudantes com uma perspectiva formativa em vista ada aprendizagem dos alunos.
Avaliar é uma prática comum e cotidiana na escola, como a fazemos? Qual princípio norteia nossas práticas?
O uso, a forma que se faz da avaliação e o referencial para o encaminhamento de seus resultados vão, na verdade, dar significado e coerência ética, pedagógica e política à escola. A avaliação, nesse sentido, deve ser pensada como mediação do processo de desenvolvimento da vida de cada um e de todos. (CASALI, 2007)
Avaliação constitui-se em uma investigação crítica de uma dada situação que permite, de forma contextualizada, compreender e interpretar os confrontos teóricos / práticos, as diferentes representações dos envolvidos, e as implicações na reconstrução do objeto em questão. Esse processo desencadeia uma intervenção intencional de estudos, reflexões, releituras, gerando nas ações / decisões um movimento de problematização e ressignificção na direção de transformações qualitativas de relevância teórica e social. (Cappelletti).
Aguardando as próximas articulações de convergência e discussão sobre o tema....
Olá Rodrigo, obrigada pela tua contribuição, seja bem vindo ao nosso grupo para discussão desse tema tão instigante. Nesse momento, estamos acolhendo a todos que aqui estão chegando, e em breve, estaremos propondo a discussão propriamente dita. Continuamos conversando ... abs Cristiane Koehler.
ResponderExcluirOlá Colegas, vamos iniciar as discussões sobre o tema Avaliação da Aprendizagem na Educação a Distância / Educação Online. A ideia é trazermos para o debate alguns autores que definem a avaliação, a aprendizagem, a avaliação da aprendizagem e a partir destes autores, dar início ao debate.
ResponderExcluirPara hoje, pensei em trazer uma citação do autor Melchior [MEL 94], onde ele diz que avaliar é "verificar como o estudante é capaz de movimentar-se num campo de estudos e estimulá-lo, através de uma reflexão conjunta sobre o que ele realizou, a encontrar os caminhos do seu próprio desenvolvimento”.
Então, a questão que proponho é: "como realizar uma reflexão conjunta sobre o que ele aprendeu ou não, em um contexto a distância e online ?"
O que pensam ?
[]s
Bibliografia:
ExcluirMELCHIOR, M. Avaliação Pedagógica: função e necessidade.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994. 150 p.
Cristiane,
ResponderExcluirNa experiência que tenho tido com a formação de professores para uso de tecnologias e agora na pesquisa que venho desenvolvendo, com ênfase na produção de conteúdos digitais por professores, tenho optado pela "avaliação autêntica", na perspectiva de melhorar o ensinar e o aprender. Penso que por meio de rubricas, estabelecidas, em colaboração, por professores e alunos, tanto um como outro podem ter claro de onde partem e onde pretendem chegar.
Compartilho aqui, duas leituras iniciais que poderão auxiliar aos que tiverem interesse sobre o tema:
CONDEMARIM e MEDINA, http://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/5934/eventos.aspx
MACHADO e MENTA, http://www.sitedaescola.com/downloads/artigo_sbie2007.pdf
Gílian, tudo bem ? inicialmente, obrigada por compartilhar aqui as tuas pesquisas. O tema avaliação da aprendizagem já é motivo para muitas discussões, debates, temos muitos educadores defensores dos métodos tradicionais, outros defensores de métodos mais inovadores, mas qual será a forma que realmente avalia a aprendizagem de um estudante online ? Gostaria de saber o que tu entendes por "avaliação autêntica" ? Continuamos conversando. []s
ResponderExcluirOi Cristiane!
ResponderExcluirO que me vem à mente, quando ouço as palavras: "avaliação da aprendizagem"?
A primeira coisa q me veio à mente foi: Qual será o modelo dessa avaliação?
Estaria relacionado a ensino, a redes centralizadas ou descentralizadas?
Ou a aprendizagem, diretamente ligado a redes distribuídas?
Essa fase de transição é conturbada, vc não acha?
Teoricamente até dá pra discutir, mas visualizar como está sendo ou como será na prática, complica, não?
Fiquei pensando na viabilidade da adaptação do modelo já utilizado pelo Taxibeat... [ ]s
Oi Vanusa, obrigada pela tua contribuição aqui com a nossa discussão :)Realmente, nesse primeiro momento, o que gostaria de saber é como o tema avaliação da aprendizagem é lembrado pelos educadores, o que pensam sobre o que temos hoje, e o que pensam de como foi conduzido esse processo de avaliação até os dias de hoje. Bom, daqui para frente, precisamos como educadores pensar em como avaliar a aprendizagem do nosso estudante em um ambiente virtual, já que estamos vivendo e convivendo na cultura digital, na cibercultura. Penso que não somente os professores que atuam na educação a distância, mas os professores do presencial, também precisam preocupar-se com esta questão porque cada vez mais, professores e estudantes utilizam um ou outro ambiente virtual para comunicação e interação, e então por que não utilizar esse espaço também como forma de avaliar a aprendizagem do estudante ? Continuamos conversando, e obrigada pela tua colaboração. []s
Excluir"avaliação da aprendizagem" ?
ResponderExcluirAvaliar no meu pensar,é mensurar o resultado do que foi estudado.
Se houve desenvolvimento das competências e habilidades do sujeito.
Mudança de pensamento. Acréscimo de conhecimento.
Avaliação pra mim não significa aquela prova tradicional. Podemos avaliar o aluno no dia a dia, seu posicionamento em sala de aula. Seu interesse pela disciplina. Em atividade que não seja uma prova objetiva ou de questão aberta. Uma ida ao museu a sua interação pode ser avaliada. Assistir um filme seu interesse,mas que seja a sua subjetividade.
Isto poderá acontecer tanto no presencial e ou no virtual
No virtual com o trabalho colaborativo, comparar o desenvolvimento em grupo e quando faz sozinho. Se há interação com o colega isto já é algo que aprendeu a desenvolver esta habilidade.
Boa sorte!
Uma abraço
Maria Alice
Oi Maria Alice, muito obrigada pela tua contribuição. Realmente, avaliar a aprendizagem de um estudante, é um tema bastante complexo, e agora então imagina esta avaliação no espaço virtual ? A ideia de avaliar trabalhos colaborativos, produções realizadas em grupo e produções individuais (de reflexões), e se houve interação com colegas ou não, são alguns indícios de que o estudante está inserido na cultura do virtual. Ótimo, mas como avaliar os trabalhos colaborativos ? como avaliar as produções em grupo e individuais ? como avaliar a interação com os colegas ? quais critérios a utilizar ? Estas são questões bem importantes quando pensamos em avaliar a aprendizagem de um estudante que está vivendo e convivendo em outro espaço, o espaço virtual. Penso que precisamos conhecer este outro espaço educativo e então compreender como as coisas acontecem neste espaço para então pensar em como elaborar critérios para avaliação, o que pensas ? Conto com a tua colaboração para a discussão. :) abs[]s
ExcluirOlá Cristiane e demais participantes deste blog! Vou tentar colaborar com teu instigante estudo.
ResponderExcluirA avaliação é um tema delicado, muito mais delicado em ambientes virtuais EAD. Principalmente, quando através deste processo mantemos o foco no aluno e não, também, na atividade docente. De que forma conhecer o aluno e o crescimento da sua aprendizagem no contexto da EAD, senão pelo que ele escreve (ou pelas diversas ferramentas e formas de expressar este processo de aprendizagem que podem incluir linguagens multi e hipermídia).
Avaliar considerando a interatividade (do professor ou do tutor?, do aluno? De todos?)é complexo também. Entendo que a interatividade online depende do quanto os alunos se sentem motivados e instigados pelas questões propostas. Muitas vezes, não passam de cópia e cola de autores conhecidos (citados ou não).
Muitos alunos são mais produtivos e desinibidos virtualmente que presencialmente. Mas como saber disso, em um curso exclusivamente virtual?
E a frustração proporcionada quando em EAD, se escreve um e-mail com questões/dúvidas para professores virtuais e não se recebe resposta?
As tecnologias mudam muito rapidamente, a velocidade da mudança interna (real) do ser humano não é a mesma. Felizmente! As mudanças reais requerem mudanças internas no ser humano e não apenas discursos repletos de teorias. É preciso refletir! Os docentes, ativos em sala de aula virtual, precisam debater muito esta questão e serem escutados.
Ao observar a forma como as avaliações realizadas em alguns dos diversos níveis de ensino pelo MEC (por exemplo, Provinha Brasil, Prova Brasil), que são compostas por questões objetivas (não digo que estes instrumentos objetivos não possuam valor ao avaliar, podem fazer parte do processo, mas não na condição de serem únicos) como instrumentos de medida, penso que este tipo de instrumento vai ser utilizado por muito tempo nas avaliações externas. Ainda são impressas, num momento de intensas cobranças pelo uso das TIC nos processos de ensino e aprendizagem.
No momento, eram estas as minhas colaborações e reflexões! Espero ter contribuído de alguma forma.
Olá Eunice e grupo de colegas que compartilham deste blog: é com muita alegria que leio o teu post e fico aqui a pensar: avaliar é difícil em qualquer situação da nossa vida porque parte da nossa subjetividade, cada pessoa tem uma subjetividade então cada pessoa pode avaliar o mesmo estudante de diversas formas, concordam ? Quando a Eunice diz que "avaliação é um tema delicado, muito mais delicado em ambientes virtuais EAD", eu particularmente, concordo plenamente porque os ambientes virtuais EAD possuem suas particularidades, singularidades úncias que na educação presencial inexistem. Só neste ponto, podemos elencar vários aspectos pedagógicos que são diferentes do que trabalhamos no presencial. Então, como avaliar a aprendizagem do estudante, a partir destes vários aspectos pedagógicos diferentes e desconhecidos por nós professores que estudamos e praticamos até alguns dias atrás somente a avaliação no presencial ? Esta é uma 1a questão.
ExcluirConhecer o aluno pelo o que ele escreve é essencial, a escrita na EAD é super importante, senão primordial para o processo de comunicação entre todos os envolvidos. É uma forma de avaliar, análise das produções textuais. Ótimo.
Avaliar com base na interatividade é, na minha opinião, um caminho a ser pensado porque se não há interação entre os sujeitos, como saber se o estudante está aprendendo ? como saber suas dúvidas e certezas ?
Como saber se um estudante é desinibido em um curso exclusivamente virtual ? então precisamos nos preparar para trabalhar com mais webconferências ? e cada vez menos o chat, seria uma alternativa ? o que pensam ?
A questão do "não retorno" aos estudantes em um curso EAD é grave porque o principal meio de comunicação entre estudantes e professores é a comunicação por mensagens escritas, com o uso de e-mail, correio eletrônico. Imagina só, enviarmos uma mensagem para um professor e não recebermos resposta ? seria como falarmos com o professor presencialmente e não termos resposta, falamos olhando no olho e o professor não responde. Qual seria a reação de um estudante quando pergunta algo para um professor no presencial e esse professor se cala, há o silêncio, o que aconteceria ? penso que é a mesma situação, só que na EAD esse silêncio fica "mascarado" pelo ambiente vitual. Não é possível aceitar a ausência de resposta na EAD, esta é a minha opinião.
Quanto às mudanças serem muito rápidas, penso que nós como professores precisamos refletir sobre tudo isso, somos nós as pessoas pensantes que estamos educando um país inteiro, então temos a responsabilidade de refletir sobre todas estas mudanças e tirar o que se tem de bom e de ruim disso tudo. É fato que as tecnologias auxiliam na aprendizagem. Mas também é fato que o uso excessivo da internet tira a atenção e concentração para estudos mais focados. Isso é fato. Mas precisamos saber como nos adaptar a isso tudo, pois não tem como excluirmos a tecnologia das nossas vidas, elas estão aí, em todos os lugares, e penso que como educadores, temos o dever se refletir sobre estas questões para melhor orientar os nossos educandos.
Quanto às avaliações em provinhas de múltipla escolha, chega a me dar arrepios quando penso nisso como instrumento único de avaliação da aprendizagem de um estudante, seja na EAD, seja no presencial. Porque como já dizia o prof João Mattar (PUCSP): "a vida não se divide em 5 alterntivas sendo somente 1 a correta". Isso já diz tudo, precisamos preparar os nossos estudantes para serem críticos e para saberem resolver problemas na sociedade que aí está. Colocamo-nos a pensar sobre isso e compartilho aqui o vídeo onde o prof João Mattar fala sobre avaliação da aprendizagem na EAD:
http://www.youtube.com/watch?v=orgwzJZYMPo
Vale a pena assistir, pensar, e retornar aqui para continuarmos com a discussão :)
Conto com cada um de vocês.
[]s
Cristiane Koehler.
Olá Colegas, excelentes contribuições foram discutidas. Porém buscando refletir sobre o assunto algumas questões brotaram.
ResponderExcluirA aprendizagem é um processo não finalístico no homem, ou seja, aprendemos constantemente com o meio e com os outros. Cada passo adiante é um aprendizado.
Penso então, que o educador ao iniciar seu trabalho deveria obrigatoriamente avaliar em que estágio de aprendizagem o educando encontra-se, buscando fazer um diagnóstico das capacidades de aprendizagem e as formas pelas quais cada sujeito envolvendo-se nesse processo de aprendizagem e “aprende”, e do quanto esse aluno detém sobre o saber que será explorado na "disciplina".
Chamaria essa avaliação de exploratória, essa avaliação profunda que percebe como o educando aprende e quais as melhores formas de se obter sucesso no aprendizado. Lembrando que a avaliação formativa não objetiva ser finalística como bem elencado aqui.
A metodologia que adotei em trabalhos que realizei no passado foram inspirados em Pedro Demo, do qual propõe um exercício inicial que seria: Quais as dúvidas temporárias? E quais as certezas provisórias? Sobre o temário da disciplina em questão. Esse quadro com duas colunas irá acompanhar o educando e o educador até o final do processo, tornando-se dinâmico, e do qual o educador poderá acompanhar o educando em todo o processo, bem como o próprio educando refletir sobre sua aprendizagem, e permitirá ao educador uma avaliação que contemple a diversidade de educandos. O erro de concepção sobre um determinado conceito é muito comum, portanto tudo é incerto ou certo.
Importante salientar que quando esses quadros são socializados entre os educandos, eles também estarão solidarizando-se e esclarecendo as dúvidas e lançando novas sobre o objeto da aprendizagem ou a pesquisa entre eles. Permitindo assim a socialização de saberes que oportunizarão aos sujeitos aprenderem entre si. Tornando a relação educadores e educandos horizontalizada.
Esse método de avaliação permite entre outras coisas ao educador, corrigir de forma não punitiva os equívocos que são percebidos durante o processo de pesquisa/aprendizagem.
A prova é uma das ferramentas de avaliação que o professor deve utilizar. Porém ela é usada de forma equivocada e pouco reflexiva desde a sua preparação até a sua correção.
Sidiney, que bom que retornaste e demorei-me a te responder especificamente porque as tuas reflexões levaram-me a outras reflexões e então somente agora consigo expressar o que pensei após a leitura do teu post acima. Bom, sobre a metodologia proposta por Pedro Demo, que "propõe um exercício inicial para se pensar em quais as dúvidas temporárias e quais as certezas provisórias sobre o tema em estudo" penso que esta metodologia é muito pertinente e extremamente aplicável na educação a distância, porque assim, tanto professores quanto estudantes estarão acompanhando o progresso uns dos outros de forma colaborativa e proporcionando a interação entre os estudantes a partir do momento que sei da dúvida do colega que também pode ser a minha dúvida, somos um grupo e temos um professor, que está ciente do que o grupo precisa ... é uma excelente sugestão e penso que esta atividade deve ser iniciada no 1o encontro e ser retomada a cada encontro até o último. Que tal ? :)
Excluircontinuando.
ResponderExcluirAo elaborar uma prova com 10 questões objetivas o educador está buscando mensurar o quanto de cada conceito da disciplina o educando conseguiu aprender. Porém, de nada adianta o professor aplicar uma prova e todos os alunos tirarem nota 9,0, por exemplo, e todos errarem a mesma questão. Ora, convenhamos que se todos erraram uma questão, sinaliza ao professor para retomar esse conceito, mas isso ocorre? Ou todos estarão aprovados?
Uma das coisas que é muito comum aos educadores é não avaliar o estágio inicial que se encontra o educando e turma, para este ser capaz de dialogar com o saber/pesquisa proposto pela disciplina. Mais um exemplo. Se o educador detectar que 100% de seus educandos não compreenderam ainda um determinado conceito, ou seja, eles não possuem um (pre)conceito, cumpre ao professor sim, buscar forma de clarear esses conceitos por mais primitivos que possa parecer aos olhos do educador. Então entramos na responsabilidade pedagógica da avaliação que é subsidiar e direcionar o trabalho do educador e do educando. Ela não é um prêmio, é um processo, ela não é finalística, é transformadora das angustias que apresentam o educando sobre seu próprio aprendizado e avaliador do sucesso ou não da aprendizagem do conjunto de conceitos subjacentes em uma “disciplina”.
O advento das tecnologias permitem centenas de formas de um educador acompanhar de perto e “on-line” a discussão e debate sobre um determinado conceito, permitindo fornecer “feedback” e corrigindo os rumos. Isso torna o processo de aprendizagem não como algo para obtenção de nota para determinado grau de saber, mas leva a capacidade de reflexão e reconhecimento no próprio educando de como ele aprende e de como ele lida com o que já propusera Jaques Delors, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver juntos, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
Exemplifiquei aqui uma metodologia que foi usada em minha graduação e também apliquei com crianças. Por acaso esses dias localizei um software que poderia perfeitamente ser usado e agregado a educandos em EAD, porém não lembro o nome, ele permite o uso de cartões onde poderia se trocar os balões contidos em um conjunto de colunas e permite o compartilhamento e edição, registrando o “log” do aprendizado e do desaprendido.
Acabei empolgando e escrevi demasiado.
Sidiney, não escreves em demasiado, as tuas contribuições são excelentes, e te agradeço por estar aqui compartilhando das tuas experiências, impressões e leituras. Neste post agora comentaste algo que também acredito ser de suma importância quando se trata de avaliação da aprendizagem que é a "capacidade de reflexão e reconhecimento no próprio educando de como ele aprende e de como ele lida com o que já propusera " - esta frase é formidável, quer dizer que é muito importante que os nossos estudantes - e aqui digo - não somente na modalidade a distância - mas todos os nossos estudantes em geral, precisam desenvolver a capacidade de reflexão e o próprio reconhecimento de como se aprende e como ele mesmo aprende e como lida com esta aprendizagem. O saber como se aprende é algo essencial para um estudante.
ExcluirExcelente indicação de leitura também, obrigada:
Jaques Delors, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver juntos, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
Continuamos conversando ... :)
[]s
Cristiane Koehler.
Oi Cristiane, adorei teu tema. Nao te respondo como colega da cadeira da Magda, nem como professora, mas como mãe. Esses dias, meu filho de 12 anos, Matheus, comentava justamente isso comigo: Pq professores tem que avaliar apenas em dias de prova? Pq nao podemos ser avaliados em nossa evolução de aprendizado? Isso me foi colocado por ele. Confesso que isso me fez refletir em meu tempo de estudante. Isso sempre me preocupou muito, inclusive quando fiz meu estágio do magistério: não concordava com apenas avaliações por provas, mas como fazer senão desta maneira? Confesso que até vejo as escolas tentando, ou pelo menos, alguns professores da escola do Matheus até tentem dar nota por participação ou por acompanhamento em sala de aula. mas acho que isso ainda está aquém do que pode ser feito. Se a tua pesquisa levar a um método que possa ser feito, não apenas em EAD, mas tbem nas aulas presenciais, ficarei bem feliz em levar isso até a escola dele para discussão. Um abraço e boa sorte. O que puder ajudar no teu trabalho, por favor, ficarei muito feliz em ser útil. Rose
ResponderExcluirOi Rose, tudo bem ? que bom receber o teu comentário aqui no Blog. Sempre tive este questionamento desde quando era criança e agora segue comigo enquanto professora: "por que professores têm que avaliar apenas em dias de prova? por que não podemos ser avaliados em nossa evolução de aprendizado?" São questionamentos meus também. Posso te dizer que o teu filho está muito atento a tudo o que está acontecendo na escola e ele é sensível a estas questões.
ExcluirPenso que a minha pesquisa pode levar a proposta de critérios para avaliação da aprendizagem na educação a distância baseada na cibercultura, na cultura digital.
Mas, acredito que estes critérios possam ser aplicados também na educação presencial, porque cada vez mais as crianças estão usando as tecnologias em sala de aula e como avaliar estas crianças ? bom, daí temos mais teses ...
Um grande abraço para você e continuamos conversando.
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Cristiane Koehler.
OI, Cristiane...Penso que avaliação de aprendizagem é um conceito um tanto quanto complexo e mereceria uma desconstrução. Avaliar é difícil de saber como, se pensarmos que também somos avaliados...Afinal, vem à mente o seguinte: "era o que falei e/ou escrevi o que queriam". Sem contar que toda essa questão de avaliação, historicamente, pautava-se no decorar e repassar oral ou escrito o conteúdo dado. Mas tal avaliação não se dá apenas como produto e sim como processo, e cada processo é único - dado que em uma sala de aula não reina a homogeneidade. Sendo assim, penso que se faz necessário uma mudança de paradigmas em relação a ser conteudista, e, por conseguinte, ter que avaliar. Se o processo de ensino/aprendizagem for vista como construção de conhecimento, a avaliação acontece espontaneamente...no processo...sem data marcada...e sim a todo momento. Espero ajudar e vou acompanhar a discussão. Abraços. Zuleica Cabral
ResponderExcluirOlá Zuleika, que excelente contribuição deixaste aqui: "Se o processo de ensino/aprendizagem for vista como construção de conhecimento, a avaliação acontece espontaneamente...no processo...sem data marcada...e sim a todo momento". E é isso mesmo, mas percebe nesta tua frase, que há a necessidade de uma mudança de paradigma educacional na tua fala: "se o processo de ensino/aprendizagem for visto como construção de conhecimento ... " então estamos falando do novo paradigma educacional como já dizia a profa Maria Cândida Moraes, no seu livro: "O paradigma educacional emergente" - que há a necessidade de pensarmos em um novo paradigma para a educação e aí está a necessidade de pensarmos na construção do conhecimento e não na transmissão de conhecimento. Na construção do conhecimento, vamos sim, avaliar o processo e na transmissão do conhecimento, avalia-se o produto final. Que tal ? :) continuamos conversando. []s Cristiane Koehler.
ExcluirQué buena idea proponer este tema para discutir. Creo que cuando hablamos de los problemas de la educación actual, rara vez se hace mención a centro de los problemas: la evaluación de los aprendizajes.
ResponderExcluirLo peor de todo es que cuando se habla de innovación, de aprendizaje en línea, etc, muchas veces la evaluación propuesta es la evaluación basada en los tests múltiple opción.
A nivel de la educación superior seguimos asistiendo al triste espectáculo de una evaluación muy poco auténtica, a libro cerrado, alejada totalmente de lo que es la futura praxis profesional.
Seguimos preparando gente para el siglo XVIII con un dispositivo escolar creado en esa época para cubrir las necesidades de esa época.
En diciembre tuvimos oportunidad de participar junto a otros compañeros en www.outliersschool.net una inicitiva disruptiva, y en ella trabajamos sobre un modelo de evaluación alternativa, al que llamamos Nautilus.
Los invito a visitar la página y a dialogar con nosotros sobre el tema.
Hola Gustavo, me alegro de que hayas venido a unirse a la discusión sobre este tema tan interesante y tan urgente para nuestra educación. La evaluación de los aprendizajes, en mi opinión, es tan importante como todos los métodos de enseñanza, la enseñanza misma, la evaluación es el más importante, que se hace al final del proceso, con la evidencia anecdótica, individual, sin la consulta de los materiales, lo que no sucede en la vida real también. En la vida real, cuando tenemos que resolver un problema, no resolvemos solos, sin que la gente o los materiales de consulta. Consulte todas las probabilidades de encontrar la solución de lo que buscamos. Y luego porque la escuela, la evaluación de aprendizaem es diferente de lo que encontramos en la vida real? Voy a visitar el sitio usted se refiere a mis comentarios y voy a hacerlo. Un gran abrazo y no paraba de hablar bien :) [] s Cristiane Koehler.
ExcluirQue bom ver um trabalho sobre avaliação com uma autora com background em educação e tecnologia como você, Cristiane.
ResponderExcluirA avaliação da aprendizagem é um tema realmente bastante complexo. Na minha pesquisa de doutorado no http://pesquisaeducacao.wordpress.com que teve como campo de investigação os trabalhos apresentados no Web Currículo, procurei mapear indicadores de tendências de práticas de tecnologia na educação que realmente foram interpretadas por seus autores como impactantes na avaliação da aprendizagem.
Ainda assim, não há uma receita pronta para estes caminhos. É preciso realmente uma pesquisa que se comprometa a investigar indicadores em contexto e complexidade.
Desejo que sua consiga.
Olá Renata, bom dia, que bom encontrar o teu comentário aqui nesta discussão, fiquei muito feliz mesmo :) Pois é, a avaliação da aprendizagem é uma questão que me acompanha desde muito jovem, ainda enquanto estudante do ensino fundamental e da graduação. Hoje, como professora universitária, esses questionamentos estão cada vez mais latentes, e quando me vi lecionando na graduação a distância, então foi o auge de todas as minhas inquietações. Mas, então como pensar em avaliar a aprendizagem de um estudante virtual ? Como ? O que considerar ? O que, num ambiente virtual, é importante ser analisado no momento de avaliar se o estudante aprendeu determinado conceito, ou ainda não. Como ? como ? como ? E, então foi com tantos "como" que resolvi propor a tese de doutorado para estudar estas questões que envolvem o "avaliar a aprendizagem em um contexto virtual". Com certeza, não há receita pronta para os caminhos antigos - no presencial já tão debatido - então imagina - no contexto virtual ? "Investigar indicadores em contextos de aprendizagem virtuais", tenho pensado em investigar estes indicadores, que tenho chamado também de critérios ou subsídios que considerem as especificidades dos contextos virtuais para vislumbrar uma avaliação da aprendizagem mais contextualizada com a educação a distância - esta nova modalidade de ensino - que cresce a cada dia mais aqui no Brasil e no mundo. Obrigada desde já pelo teu comentário, seguimos conversando :) []s Cristiane Koehler.
ExcluirMuito interessante o debate e o desafio para discutir "avaliação da aprendizagem".
ResponderExcluirAvaliar requer confiança na possibilidade dos alunos serem autores, valorizando suas manifestações e interesses. A avaliação da aprendizagem é fundamental para direcionar práticas pedagógicas.
Penso que a avaliação da aprendizagem enfrenta o desafio de buscar novas práticas que contemplem as características das TIC e Redes Sociais na escola e na universidade e acredito que novas teorias poderão surgir com estudos aprofundados e com a colaboração de professores, pesquisadores, alunos e interessados na temática. Abraços, Rosimeire
Oi Rosimeire, que bom encontrá-la por aqui :) obrigada pela tua contribuição !!! O debate sobre "avaliar a aprendizagem em contexto virtual" é tão instigante que me propus a estudá-lo em minha pesquisa de doutorado aqui na UFRGS.
ExcluirConcordo contigo que "avaliar":
- requer confiança na possibilidade dos estudantes serem autores e co-autores em todo o processo educativo e para isso os professores precisam estar preparados para tal iniciativa dos estudantes, que nos dias de hoje, não são mais passivos e receptores, e sim, são muito mais críticos que anos atrás.
- é fundamental para direcionar práticas pedagógicas porque a partir do momento que avaliamos o processo conseguimos direcionar e redirecionar as práticas pedagógicas em tempo de atender a todos os estudantes.
- enfrenta o desafio de buscar novas práticas que considerem as TICs, as Tecnologias Digitais de Rede (TDR) e as Redes Sociais, como ferramentas de apoio ao processo de avaliação e por que não utilizá-las já que estão aí inseridas no contexto dos estudantes, afinal de contas, estamos todos inseridos na cultura digital, precisamos utilizá-la para melhorar os processos educativos, e por que não ?
Gostei muito das tuas reflexões, seguimos conversando, o que achas ? :)
[]s Cristiane Koehler.
Pessoal, que tal criarmos um grupo no Facebook com os participantes dessa discussão ?
ResponderExcluir- para avaliar a aprendizagem de um estudante precisamos considerar o paradigma educacional no qual estamos atuando, assim como, quais são os objetivos educacionais e quais são os téoricos que embasam esse paradigma ?
Que tal ?
Abraços a todos e a todas,
Cristiane Koehler.
Olá, Cristiane. Estou disposta a contribuir com o grupo no facebook. Aguardo o convite!
ExcluirAbraços,
Rosimeire Régis
Pessoal, o grupo no Facebook foi criado, segue o link para acesso:
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/groups/403711279736152/ à discussão que também acontecerá neste outro espaço educativo. :)
Grande abraço a todos e a todas.
Cristiane Koehler.