Os professores
pesquisadores canadenses Siemens (2004) e Downes (2008) afirmam que estamos
falando de “uma época onde o conhecimento está distribuído através de uma rede
de conexões e que a aprendizagem consiste na capacidade de estabelecer ligações
em rede e de circular nessas redes”. Esta fala dos autores nos remete a
pesquisar as possíveis relações que possam existir entre a nova ciência das
redes e a educação.
Para Siemens (2004), as teorias de aprendizagem
clássicas não contemplam as especificidades da aprendizagem com o uso das
tecnologias. O autor afirma que “ao longo dos últimos vinte anos, a tecnologia
reorganizou o modo como vivemos, como nos comunicamos e como aprendemos”. Quarenta anos atrás, os estudantes necessitavam completar a
escolaridade para então iniciar uma carreira promissora, que muitas vezes
durava a vida inteira. A produção de informação e de conhecimento era muito
lenta. Nessa época, a vida útil de um conhecimento novo era medida em décadas.
Na sociedade atual, esses princípios
fundamentais foram alterados devido à
chegada das tecnologias da informação e comunicação e das tecnologias de rede o conhecimento cresce
exponencialmente, todos os dias.
Referências
Downes,
S. (2008). Places to go: Connectivism & Connective Knowledge. Innovate 5
(1). Disponível em https://www.academia.edu/2869475/Places_to_go_Connectivism_and_connective_knowledge. Acesso em 09 jan 2014.
Siemens,
G. (2004). Connectivism: a learning theory for the digital age. Disponível
em: http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm. Acesso em 14 fev 2014.
_________.
(2006). Conociendo el Conocimiento. Traducción de Emilio Quintana, David Vidal,
Lola Torres y Victoria A. Castrillejo. Disponível em: http://www.nodosele.com/conociendoelconocimiento/ . Acesso em 14 fev 2014.
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