Fonte: elaborada pela autora.
O
mapa conceitual apresentado acima, mostra que a educação a distância
encontra-se no ciberespaço, na cibercultura e utiliza as tecnologia do virtual,
a partir do uso de espaços digitais virtuais de aprendizagem, chamados de
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Os AVAs são sistemas computacionais
que proporcionam a aprendizagem online, e esta aprendizagem, mediada pelas
tecnologias digitais de rede, ocorre a partir da interação, interatividade,
colaboração e cooperação, entre professores-tutores e alunos virtuais. A
aprendizagem online, assim como na educação presencial, também requer uma
avaliação desta aprendizagem, que é diferente do processo de avaliação da
aprendizagem em processo presencial.
A
avaliação da aprendizagem de um estudante não é tema de discussões somente nos
dias atuais. A avaliação da aprendizagem é um assunto amplamente discutido pela
comunidade acadêmica, e que muitas vezes não se chega a consenso algum. De um
lado, educadores defendem a metodologia de avaliação tradicional, por outro
lado, educadores defendem uma maior flexibilidade na hora de avaliar o
desempenho de um estudante. Essas metodologias são defendidas conforme as
concepções epistemológicas e educacionais que cada educador traz consigo, desde
a sua formação e de acordo com o que cada um acredita.
Na
educação a distância, não seria diferente. Nesta modalidade de ensino, a
avaliação é feita conforme o que se chama de Modelo de EaD da instituição. Isto
é, cada instituição de ensino tem um modelo próprio de gestão da educação a
distância, e neste modelo, as metodologias de ensino, aprendizagem,
acompanhamento e avaliação, estão definidas.
Para atingir o objetivo deste estudo – o qual
é discutir
metodologias inovadoras para a educação a distância - faz-se
necessário pensar em como os alunos
virtuais aprendem em interação com as tecnologias digitais de rede e sobre
a relação que existe entre o desempenho
acadêmico dos estudantes e a importância
da interação mútua e da docência
mediadora em cursos nesta modalidade.
Vambora ?
[]s
Olá, Cristiane!
ResponderExcluirSou Mauro Lorençatto, doutorando em Educação na UFRGS. Estou finalizando minha tese que trata do processo autopoiético de acadêmicos do curso de Pedagogia a Distância (PEAD/UFRGS). Meu foco de análise são as autonarrações de aprendizagens (webfólios).
Eu gosto de debate a Educação online. Por isso, aceitei teu desafio para escrever o que penso da tua reflexão.
Vamos lá... no geral, penso como tu. Apenas gostaria de trazer para a discussão a questão do ensino online que, no meu ponto de vista, é mais difícil "ensinar" online que "aprender" online, se é que me permite "separar": ensino e aprendizagem.
A metodologia de ensino tradicional no Brasil prioriza a memorização e não a reflexão/pesquisa. Inclusive, os professores (maioria) da EAD tem formação presencial o que dificulta e inibe a formação online para a atuação online.
Como o conhecimento é subjetivo, aprender dá mais resultado que ensinar online, pois o ensinar é para muitos diferentes e o aprender é para o um (subjetivo).
Para continuarmos o debate esta pequena reflexão ajuda! Abraço e parabéns pelo mapa!
Oi Mauro ! Inicialmente, gostaria de agradecer as tuas reflexões frente ao meu convite para iniciar uma discussão. Compartilho contigo de que ensinar é mais difícil que aprender na modalidade online, porque não temos cursos de licenciatura que tratem da formação do docente para atuar em espaços virtuais - que forme o docente online.
ExcluirEntão temos docentes que estudaram para atuar na modalidade presencial, e que "tentam" trabalhar com a educação online, o que não deixa de ser o meu próprio caso.
Acredito que esse seja realmente um ponto essencial para se pensar em melhorias na educação a distância, por que não temos um curso de licenciatura para formar professores docentes para trabalhar em espaços virtuais online ?
Ah, obrigada pelo elogio ao mapa, mas já te digo que andei mudando algumas coisas neste mapa :) abs. e vamos conversando.
Cristiane Koehler.
Olá Cristiane e Mauro! Estou entrando para apimentar o debate :)
ResponderExcluirVou deixar algumas perguntas a partir do que o Mauro apresentou como ponto de vista:
Se "a metodologia de ensino tradicional no Brasil prioriza a memorização e não a reflexão/pesquisa." e "[..]os professores (maioria) da EAD tem formação presencial" até esse ponto da história a maioria dos alunos não estaria "treinado" para a aprendizagem memorística? Será possível (a maioria) (d)os professores ensinarem de um jeito e os alunos aprenderem de outro? Afinal até chegarem na graduação eles tiveram esse tipo de aula/professor/aprendizagem, não tiveram? Por que seria mais fácil para uns do que para outros?
Um carinhoso abraço e até breve!
Nádie
Oi Nádie, também quero agradecer o teu comentário e dizer que depois das reflexões do Mauro, fiquei pensando seriamente, por que não temos ainda um curso de licenciatura para formar professores docentes que irão atuar com a educação online ? temos inúmeros cursos de licenciatura EAD para formar professores nesta modalidade, mas que atuarão com o ensino presencial e não com o ensino online. Concordas que este é um ponto importante para pensarmos ?
ExcluirOutro carinho abraço pra ti já com saudades mas te desejando muitas felicidades na nova caminhada.
Cristiane Koehler.